sexta-feira, 11 de maio de 2012

Mais que um tapinha

Diz a música que um tapinha não dói, mas um tapinha leva a outras, que levam a tapões, gerando uma reação em cadeia.
Na realidade, não se leva à cadeia quem pratica violência doméstica, pois apesar da mobilização para que haja punição aos agressores, muitas vezes não há nem a denúncia. Afinal, por quê denunciar alguém que é capaz de bater, espancar uma pessoa que uma vez disse que amava ? E outra, se esse alguem bate em quem ama, o que faz com quem ele não ama ?
O ato de bater, visto como símbolo de masculinidade, que da poder de invencibilidade é na verdade covardia e demonstração de fraqueza. Essa se justifica pelo fato de nada explicar o uso de violência, e além disso, a praticar contra uma mulher, que são em grande maioria mais fracas fisicamente que os homens.
Outra questão é que o lado feminino da força, uma vez que se envolve emocionalmente com alguém, cada vez mais enfatiza o fato de que ela deseja que a força dela esteja com o parceiro, demonstrando portanto, confiança.
Cruzemos os dedos para que uma Mestra, além de Maria ( da lei Maria da Penha ), inspire todas aquelas que sofrem qualquer tipo de agressão a denunciar os delinquentes, e assim, justiça seja feita e o equilíbrio seja estabelecido.